Viagens de incentivo como instrumento de motivação no período pós-pandêmico
Viagens de incentivo como instrumento de motivação no período pós-pandêmico. Confira no artigo.
Com faturamento de R$ 875 milhões em abril, setor de viagens corporativas têm expectativa de crescimento para 2022; Thais Sacchelli, Diretora de Eventos e Viagens de Incentivo da TGK Travel, fala como as viagens de incentivo podem otimizar resultados no períodos pós-pandêmico.
Após dois anos de incertezas e constantes isolamentos, com o avanço da vacina e uma redução nos casos de internações por COVID-19, o mundo começa a voltar nos eixos. Um dos setores mais afetados nesse período foi o turismo. Consequentemente, as viagens corporativas e também as viagens de incentivo foram prejudicadas. Em 2020, elas praticamente não existiram. Já em 2021, tiveram uma recuperação no segundo semestre. Porém, para 2022, as perspectivas do setor são ótimas. De acordo com a Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (ABRACORP), no último mês de abril, o setor de viagens corporativas faturou R$ 875 milhões, um aumento em relação ao mês de março, no qual foi de R$ 869 mihões.
Nesse mundo pós-pandêmico, as pessoas estão cansadas de tantos eventos e reuniões virtuais. Nesse sentido, as viagens de incentivo podem ser verdadeiros “trampolins para motivação”.
Afinal, após quase dois anos trancados em suas casas, quantos os colaboradores de uma empresa iriam se esforçar para bater a meta ao saber que estão sujeitos a ganhar uma viagem em um resort em uma praia paradisíaca?
Um prêmio desse nível é capaz de criar uma competição interna entre os funcionários, e, consequentemente, a empresa teria uma melhor performance.
Embora as perspectivas sejam ótimas, algumas coisas mudaram nas viagens de incentivo e essas devem ser observadas com atenção.
Primeiro, notamos um crescimento exponencial do setor nos últimos meses. Isso se deve tanto as viagens que foram desmarcadas durante a pandemia, quanto também a ânsia que as pessoas estão em viajar.
Devemos lembrar que a personalização e o foco no conforto do premiado são as regras para uma viagem de incentivo com qualidade. Portanto, atente-se aos documentos necessários para realizar essa viagem. Se antes bastava um e-ticket no celular, hoje em dia é necessário diversos documentos de vacinação e testes PCR.
Observamos também uma mudança no destino preferido. Se antes da pandemia as viagens de incentivo levavam os colaboradores a destinos pela Europa, hoje em dia a preferência está sendo lugares mais próximos, como a América Latina e até mesmo o Brasil. Talvez as pessoas não queiram ficar mais isoladas, nem que seja em um avião por algumas horas.
É importante também focar a atenção na escolha das atividades oferecidas.
Viagens de incentivo que oferecem atividades de adrenalina, além de serem divertidas, estimulam a cooperação e mentalidade do trabalho em grupo. Essa coletividade pode ser refletida no dia a dia da empresa.
Experiências em meio a natureza – com o conforto adequado e proporcionado por um ecolodge- possuem o poder de reduzir o estresse para o colaborador voltar ainda mais engajado.
Procure também planejar as viagens de incentivo de uma maneira que elas reflitam a cultura, missão, visão e valores da empresa.
Vale lembrar que o principal objetivo dessas viagens é otimizar os resultados da empresa, portanto é primordial garantir que os profissionais saibam exatamente quais são as regras para ganharem. Ela deve transparecer a cultura, missão, visão e valores da empresa, e isso deve ser realizado antes, durante e após a viagem ser feita. Dessa maneira, ela irá ser um verdadeiro “trampolim” para a motivação dos colaboradores e uma ferramenta de otimização de resultados para a empresa.
Thais Sacchelli
Diretora de Eventos e Viagens de Incentivo da TGK Travel