Queda na Venda dos Produtos de Páscoa diante da Pandemia
Segundo um estudo das APAS (Associação Paulista de Supermercados) estima-se uma queda no consumo dos ítens de Páscoa.
Qual o motivo dessa queda no consumo?
Atualmente, com a situação mundial onde a maioria das famílias priorizam a quarentena e o consumo responsável de produtos básicos, limpeza e higiene pessoal devido a pandemia de novo coronavírus Covid-19. As vendas de ovos de Páscoa, chocolates e derivados, podem cair até 8,5% no estado de São Paulo.
A pesquisa tem como parâmetro os números alcançados no ano passado (2019).
Até então, o planejamento vinha com uma perspectiva de crescimento de até 2,2% nas vendas, entretanto seguindo as orientações mundiais de segurança, higiene e saúde, assim como as orientações dos estados e governantes com a quarentena e isolamento social, tudo mudou!
Páscoa
Atualmente, a época é caracterizada não somente pelos itens tradicionais como: bombons, barras de chocolate, ovos de Páscoa, tabletes, fondues, mas também por toda simbologia à sua volta.
O tempo de quaresma, por exemplo também é prejudicado nessas análises. “O almoço em família e, consequentemente seus ítens característicos desse momento também sofreram queda, como: Peixes, bacalhau, azeite, vinhos, cerveja, carnes e refrigerantes.”
Falando sobre a Grande São Paulo, os número são ainda mais alarmantes. De acordo com as Apas, a queda deve ser até 10,5% menor que a apresentada no ano passado.
Um dos principais fatores para essa transformação no comportamento dos consumidores é que: diante uma crise, as famílias começam a priorizar o que de fato é relevante e essencial, deixando de lado produtos e artigos supérfluos ao momento de crise.
“O principal motivo é a crise econômica, assim várias famílias voltaram seus gastos para produtos básicos, higiene e limpeza”, segundo comunicado liberado pelas APAS.
Outro levantamento realizado, desta vez no estado no Rio de Janeiro segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Aponta que 62,4% dos clientes e consumidores do Estado não tem a intenção de presentear neste feriado de Páscoa. Dessa forma, um aumento de mais de 50% comparado ao do ano de 2019.
A pesquisa ainda indica que, dentre os consumidores que estarão presenteando:
- 61,5% destes devem comprar um ovo de páscoa.
- 45,7 presentearão com caixas de bombom.
- Os demais, cerca de 35,6% irão presentear com barras de chocolate.
Em resumo, para o estado no Rio de Janeiro o levantamento aponta uma queda de até R$478,3 milhões de reais este ano. Antes da epidemia, a prospecção para a data deste feriado era de R$ 970.4 milhões de reais.
E o que fazer para reduzir os prejuízos deste cenário?
Invista em promoções, ofereça preços mais competitivos, planos de pagamento, condições especiais, cartões próprios, clube de descontos. Planeje ações para tornar o produto mais atrativo para os seus consumidores.
Com o feriado se aproximando, o ideal é não esperar retratações das associações do segmento ou fornecedores quanto aos produtos em estoque.
Diante da crise muitos ainda avaliam o real impacto causado pela pandemia. Sendo assim, avalie as suas condições e faça deste período uma oportunidade para o seu negócio.
Grandes redes de supermercado e varejo, vem oferecendo vantagens e condições especiais extras para alavancar as vendas ou, apenas reduzir os prejuízos.
Segundo nossa pesquisa, os lojistas: Lojas Americanas, Rede Extra, Pão de Açúcar, e Carrefour estão investindoo em comunicações e ações para este fim. Isso não se resume apenas em itens e produtos de Páscoa como ovos e chocolate, mas sim para todos os itens que sofreram queda como citamos acima: Peixes, Bacalhau, Azeite, Vinhos, Cervejas, Refrigerantes…
Por fim, vale uma pesquisa, uma oferta especial, um combo de produtos, ou porque não uma cesta compondo um pouco de cada item?
Desejamos a todos boas vendas!
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