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Breve histórico e definição de Marketing

Definição de Marketing – Breve Histórico: Segundo Miranda (1997, p.03), “Muito antes da existência de qualquer indústria como as que conhecemos hoje, já existiam organizações comerciais poderosíssimas”.


Anteriormente, conforme os conglomerados urbanos iam se desenvolvendo ao redor das feiras na idade média, surgia também a necessidade de uma certa organização para atender às crescentes necessidades do mercado europeu.

Ainda, de acordo com Miranda (1997, p. 03) “para o suprimento dessas feiras, as grandes companhias comercias percorriam todo o mundo conhecido e aventuravam-se ao desconhecido”, para comprar, trocar, saquear. De forma a coletar os bens necessários para levá-los aos comerciantes que queriam vendê-los na cidade.

Aos poucos, os produtores agrícolas e os criadores foram recebendo auxílio para produzir mais, assim também os artesãos foram sendo incentivados a reunir aprendizes, passando aos poucos a organizar-se em oficinas de manufatura.

Definição de Marketing

Por outro lado, de acordo com Miranda (1997, p.03), tanto Marco Polo, como a Companhia das índias já procurava novas rotas para suprir o comércio europeu.

Com o aumento da voracidade deste comércio, houve a necessidade de rodar os quatro cantos do mundo para arrebanhar as mercadorias e sustentar e expandir os negócios.

Definição de Marketing: Revolução

A partir da segunda metade do século XIX, com a invenção da máquina a vapor, houve o desenvolvimento de um quadro, que viria a ser conhecido como a “Revolução Industrial”. Tanto a indústria, como o comércio passariam a gerar empregos e receitas.

Não havia ainda, nenhuma necessidade de desenvolver qualquer esforço “comercial” para venda de seus produtos. Estes, eram fabricados e entregues aos atacadistas, que providenciavam então, sua distribuição no varejo. Os produtos já eram ansiosamente aguardados.

De acordo com Kotler (2000, p.30), “antigamente um mercado era um espaço físico onde compradores e vendedores se reuniam para trocar mercadorias”.

Segundo Miranda (1997, p.04), a indústria e o comércio: “Só puderam desenvolver-se em razão da expansão das atividades dos mercados. Adquiriam os produtos em larga escala (por atacado) junto aos produtores para vendê-los (distribuí-los) a estabelecimentos comerciais (feiras e lojas). Dessa forma, se encarregavam de repassar esses produtos aos seus finais (vendas no varejo).

Entretanto, com o passar do tempo, as indústrias (que aumentavam sua produção acima da demanda exigida pelos atacadistas), começaram a ter representantes comerciais autônomos. Estes eram mais conhecidos como “caixeiro-viajantes”. Levavam os produtos até aldeias e vilarejos, em locais que não eram trabalhados pelos grandes atacadistas.

Essas indústrias, não tinham ainda sua atividade produtiva centrada na visão direta das necessidades, nem nos desejos do consumidor final. Na verdade, elas apenas produziam aquilo que os atacadistas e varejistas estavam demandando, de modo que, os clientes das indústrias eram simplesmente os atacadistas e as lojas.

Isso foi até ao início do século XX, quando as atividades da indústria estavam reduzidas à simples transferência de suas mercadorias para as lojas, através da consignação ou venda.


Definição de Marketing: A transformação

Segundo Miranda (1997, p.05), com o aumento da concorrência entre os fabricantes, houve uma oferta maior de diferentes produtos para venda. Uma quantidade crescente de produtos do mesmo tipo e de diferentes marcas, como eles não conseguiam estocar tudo, foi preciso encontrar uma forma de fazer com que os varejistas passassem a fazer estoques. Isso foi feito através da propaganda, que veio a ser uma área a desenvolver-se como uma atividade dirigida e organizada.

Foi através da propaganda que a indústria criou preferência do consumidor para sua marca. Isto foi uma forma de auxiliar o revendedor a escoar seus estoques, além de incentivar o revendedor a mostrar preferência pelos produtos da marca anunciada.

Enquanto isso, entretanto, a indústria continuava vendendo para o revendedor como comprador dos produtos.

Novamente, foi o aumento de concorrência que levou o produtor industrial a incentivar o escoamento mais rápido dos produtos nos pontos de revenda, ou seja, nas lojas.

Houve uma melhoria na organização das atividades de promoção de vendas, ou merchandising, impulsionando a preferência dos produtos por determinadas marcas.

Ainda assim, havia a preocupação da indústria em realizar vendas aos varejistas. Poucos produtores utilizavam a propaganda e a promoção como recursos para reforçar as vendas juntos aos varejistas.

Aos poucos, os mercados se globalizaram e o processo competitivo tornou-se muito acirrado. Só então, o consumidor conquistou o posto de juiz da adequação e da qualidade dos produtos e serviços. 

Neste quadro a indústria passou a analisar melhor as necessidades, os anseios, os gostos e as preferências do consumidor. Os desejos passaram a direcionar o desenvolvimento e a criação dos produtos para assegurar: o lucro e a fluência dos negócios na rede de revenda. 

Dessa forma, uma nova espécie de contrato surge entre o comércio e a indústria.

O novo comércio

Kotler (2000, p.17) afirma que o mercado atual é muito complexo e, dispondo de importantes avanços tecnológicos reduziram significativamente o tempo e a distância. Novos produtos são lançados em um ritmo espantoso e tornam-se mundialmente disponíveis em curto espaço de tempo. 

Até mesmo as empresas que já se anteciparam perante às demais e já empreenderam certas mudanças, precisam manter a atenção. Ter visão, e estar sempre em busca de conhecimento de marketing para chegar ao sucesso.

Segundo Kotler (2000, p.18):

Muitos gerentes pensam em marketing como um departamento da empresa cuja função é analisar o mercado e encontrar:

  • Oportunidades
  • Formular estratégias de marketing
  • Desenvolver estratégias e táticas específicas,
  • Propor um orçamento e estabelecer um conjunto de controles.

Mas Marketing deve também estimular o restante da empresa a: tornar-se orientada para o cliente, e impulsionada pelo mercado.

 

Ainda segundo Kotler (2000, p.30), marketing é: 

um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com: a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.

Por fim, para o autor numa visão gerencial o marketing seria: “a arte de vender produtos.”

 

Imagem: @Yanadjana


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